miércoles, 29 de junio de 2016

Mensagem do Santo e Grande Concílio da Igreja Ortodoxa


MENSAGEM DO SANTO
 E GRANDE CONCÍLIO DA IGREJA ORTODOXA

Ao povo ortodoxo e a toda pessoa de boa vontade

Louvamos e glorificamos ao Deus «de toda compaixão e de toda súplica», porque nos fez dignos de nos reunir durante esta semana de Pentecostes (de 18 a 26 de junho de 2016), em Creta, onde o apóstolo Paulo e o seu discípulo Tito anunciaram o evangelho durante os primeiros anos da vida da Igreja. Damos graças ao Deus trino, pois nos concedeu com benevolência que caminhemos em um mesmo espírito para chegarmos a concluir os trabalhos do Santo e Grande Concílio da Ortodoxia, convocado por Sua Santidade o Patriarca Ecumênico Bartolomeu de acordo com os Primazes das Igrejas Ortodoxas Autocéfalas locais. Fiéis aos exemplos dos Apóstolos e dos Padres teóforos, temos reexaminado o evangelho de liberdade através do qual «Cristo nos libertou» (Gl 5,1). O fundamento de nossas discussões teológicas é a garantia de que a Igreja não vive para si mesma. Transmite o testemunho do Evangelho da caridade e da liberdade, oferecendo ao conjunto do mundo habitado os dons de Deus: o amor, a paz, a justiça, a reconciliação, o poder da Cruz e da Ressurreição e a espera da eternidade.

1. A principal prioridade do Santo e Grande Concílio foi a de proclamar a unidade da Igreja Ortodoxa. Fundada sobre a Eucaristia e sucessão apostólica dos bispos, a unidade existente necessita ser reforçada e dar novos frutos. A Igreja, una, santa, católica e apostólica é uma comunhão divino-humana, uma pregustação e uma experiência dos «éscata» na Santa Eucaristia. Enquanto Pentecostes é uma voz profética não pode ser silenciada, uma presença e uma testemunha do Reino do Deus de amor.

Fiel à tradição apostólica unânime e a experiência sacramental, a Igreja Ortodoxa constitui a continuidade autêntica da Igreja una, santa, católica e apostólica, como é confessado no símbolo de fé e confirmado pelo ensinamento dos Padres da Igreja. A Igreja nos dá a conhecer o mistério da santa economia mediante sua vida sacramental centrada em torno da divina Eucaristia.

A Igreja Ortodoxa expressa a sua unidade e a sua catolicidade no Concílio. Sua Conciliaridade molda, ou seja, dá forma à sua organização, a maneira mediante a qual toma as decisões e a determinação de seu destino. As Igrejas Ortodoxas Autocéfalas não são uma federação de Igrejas, mas a Igreja una, santa, católica e apostólica. Cada Igreja local que celebra a Divina Eucaristia é a presença e a manifestação local da Igreja una, santa, católica e apostólica. Para a diáspora ortodoxa em diferentes países, decidiu-se continuar com o funcionamento das Assembleias Episcopais até a aplicação da Acrivia canônica. Estas se compõem dos bispos canônicos que seguem dependendo de uma Igreja Autocéfala. O funcionamento regular de suas assembleias episcopais garante o respeito do princípio ortodoxo de Conciliaridade.

No decurso dos trabalhos do Santo e Grande Concílio assinalou-se a importância das Synaxis dos Primazes que aconteceram e nas quais foi possível decidir a convocação regular do Santo e Grande Concílio a cada sete ou dez anos.

2. Ao participar na Divina Liturgia e rezar pelo mundo inteiro, temos de continuar a liturgia após a Divina Liturgia e dar testemunho de fé aos que estão perto ou longe, de acordo com o mandamento do Senhor antes da sua ascensão: «e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia, em Samaria e até os confins da terra» (At 1,8). A re-evangelização do povo de Deus nas sociedades modernas e evangelização daqueles que ainda não conhecem Cristo continuam sendo uma obrigação para a Igreja.

3. A nossa Igreja reflete a necessidade de testemunhar a verdade e a fé apostólica, pelo que atribui grande importância ao diálogo, especialmente com os cristãos não ortodoxos. Desta forma, o resto do mundo cristão conhece mais exatamente a autenticidade da tradição ortodoxa, o valor do ensinamento patrístico, a experiência litúrgica e a fé dos ortodoxos. Os diálogos que realiza a Igreja Ortodoxa não significam em absoluto um compromisso em matéria de fé.

4. A explosão do fundamentalismo observada em diferentes tradições religiosas é a expressão de uma religiosidade mortífera. Um diálogo inter-religioso sóbrio contribui significativamente na promoção da confiança mútua, da paz e da reconciliação. O bálsamo da fé deve servir para curar as antigas feridas dos outros e não para reacender fogueira de ódio novamente. A Igreja Ortodoxa condena inequivocamente a expansão da violência militar, a perseguição, expulsão e o assassinato de minorias, os sequestros, a tortura e as terríveis execuções sumárias. Denuncia a destruição de locais de culto, símbolos religiosos e monumentos culturais. Mais especificamente, manifesta a sua preocupação com a situação dos cristãos e das minorias perseguidas no Oriente Médio e em outros lugares. Insta a comunidade internacional na área para proteger os cristãos ortodoxos, e demais cristãos, os indígenas, assim como todas as populações da região que têm o direito inviolável a permanecer em seus países de origem como cidadãos que desfrutam de iguais direitos. Nosso Concílio exorta a todos e em todas as partes a agir sem esperar por esforços sistemáticos para resolver conflitos armados no Oriente Médio, para pôr fim a estes conflitos e permitir o regresso daqueles que foram expulsos de suas casas. Chama muito particularmente a todos os poderosos da terra para que atuem no sentido de fazer prevalecer a paz e a justiça nos países de onde saíram os refugiados. Apelamos às autoridades civis, aos cidadãos e aos cristãos ortodoxos nos países onde os cristãos perseguidos buscam refúgio de continuar a prestar assistência dentro dos limites e além de suas possibilidades.

5. O secularismo moderno busca a autonomia do homem em relação à Cristo e à influência espiritual da Igreja, que arbitrariamente é identificada com conservadorismo. No entanto, a cultura ocidental tem a marca indelével do cristianismo, da sua importante contribuição em todas os seus aspectos. A Igreja destaca, ademais, a importância salvífica do Deus-homem e de seu corpo como lugar e modo de vida em liberdade.

6. Em face à visão contemporânea do matrimônio, a Igreja Ortodoxa considera o vínculo indissolúvel de amor entre um homem e uma mulher como «um grande mistério… o de Cristo e da Igreja». Identifica mesmo a família como uma «micro-ecclesia» (pequena Igreja) que resulta do matrimônio, e que é a única garantia para a criação dos filhos. A Igreja insiste constantemente no valor da abstinência. A ascese cristã difere profundamente de um ascetismo puramente dualista que separa a pessoa humana de seu próximo. Pelo contrário, convém agarrar-se à vida sacramental da Igreja. A abstinência não está relacionada apenas à vida monástica. O «ethos» ascético é característica da vida cristã em todas as suas expressões. O Santo e Grande Concílio, além daqueles temas sobre os quais foram tomadas decisões, levou em conta as seguintes questões contemporâneas importantes:

7. Sobre a questão das relações entre a fé cristã e a ciência, a Igreja Ortodoxa evita colocar a investigação científica sob sua tutela e não toma posição sobre todos as questões científicos. Dá graças a Deus que concede aos cientistas o carisma para explorar os segredos da criação divina. O desenvolvimento moderno da ciência e da tecnologia aporta mudanças radicais em nossas vidas. Traz benefícios importantes em nossa vida cotidiana: uma doença grave, a comunicação mais fácil entre as pessoas, a pesquisa espacial etc.. No entanto, há também uma variedade de efeitos negativos, como a manipulação da liberdade, a progressiva perda de preciosas tradições, a destruição do meio ambiente, o questionamento de valores morais. Ainda que o conhecimento científico tenha evoluído muito rápido, não mobiliza a vontade da pessoa humana nem oferece respostas às questões éticas existenciais centrais, para a busca do sentido da vida e do mundo. Tudo isso requer uma abordagem espiritual que a Igreja Ortodoxa quer promover através de uma bioética fundadas na ética cristã e ensinamento patrístico. Assim, dentro do respeito pela liberdade e pela investigação científica, a Igreja Ortodoxa insiste nos perigos que se escondem em certos avanços científicos e enfatiza a dignidade humana e seu destino divino.

8. A atual crise ecológica é, evidentemente, devido a causas espirituais e éticas. Suas raízes estão vinculadas a concupiscência, luxúria, ganância e egoísmo, que conduzem ao uso irracional dos recursos naturais, a contaminação da atmosfera por elementos nocivos e ao aquecimento global. A resposta cristã para estes problemas exige o arrependimento («metanoia») em relação a esses abusos, a abstinência e a ética ascéticas como um antídoto para o consumo excessivo, tomando-se consciência cada vez mais que a pessoa humana é a «ecônoma» da criação e não sua proprietária. Sublinha ainda que as gerações futuras têm também direitos sobre estes bens naturais que nos foram confiadas pelo Criador. Por esta razão, a Igreja Ortodoxa está ativamente envolvida em vários esforços internacionais em favor do meio ambiente. Instituiu o dia 1º de setembro como o Dia de Oração para a Proteção do Meio Ambiente.

9. Contra o movimento de homogeneização impessoal que é favorecido de diversas maneiras, a Ortodoxia proclama o respeito do particularismo das pessoas humanas e dos povos. Opõe-se à autonomia da economia ante as necessidades fundamentais dos seres humanos, que o torna um fim em si mesmo. O progresso da humanidade não está apenas vinculado à melhoria dos padrões de vida e de desenvolvimento econômico em detrimento dos valores espirituais.

10. A Igreja Ortodoxa não interfere na política. Sua palavra é discreta e profética, e favorece uma intervenção humana adequada. Os direitos humanos estão agora no centro da política em resposta às crises políticas e sociais, e intentam proteger aos cidadãos contra a arbitrariedade do Estado. A nossa Igreja acrescenta igualmente as obrigações e responsabilidades dos cidadãos e a necessidade de que estes usem a autocrítica para melhorar sensivelmente a sociedade. Sublinha, em particular, que o ideal ortodoxo em favor do ser humano ultrapassa o horizonte dos direitos humanos estabelecidos e que «o maior de tudo» é o amor, tal e como nos revelou Cristo e o vivem aqueles que O seguem fielmente. A proteção do princípio de liberdade religiosa de todas as perspectivas é um direito fundamental, a saber, a liberdade de consciência, de fé, de culto e todas as manifestações individuais e coletivas da liberdade de religiosa, incluindo o fato de que cada crente possa praticar seus deveres religiosos livremente, sem qualquer tipo de interferência por parte dos poderes públicos, bem como a liberdade de ensinar publicamente a religião e de assegurar as condições de funcionamento das comunidades religiosas.

11. A Igreja Ortodoxa se dirige aos jovens que buscam uma vida plena em toda a liberdade, justiça, criação e amor. Ela os exorta a unir-se conscientemente à Igreja que é a verdade e a vida, para oferecer ao corpo eclesial sua vitalidade, suas preocupações e suas esperanças. Os jovens não são apenas o futuro da Igreja, mas também uma força e uma presença criativa, tanto local como mundialmente.

12. O Santo e Grande Concílio abriu nosso horizonte ao mundo contemporâneo diverso e multiforme. Sublinhou que a nossa responsabilidade no espaço e no tempo está sempre na perspectiva da eternidade. A Igreja Ortodoxa, garantia intacta do caráter místico e soteriológico, é sensível à dor, a angústia e ao clamor por justiça e paz dos povos. Assim evangeliza: «Dia a dia proclamai a sua salvação Contai a todos os povos, a todas as nações as suas maravilhas.” (Sl 95). Oremos. « E o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer. A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém». 1 Pd 5,10-11).

† Bartolomeu de Constantinopla, presidente
† Theodoro II de Alexandria
† Theófilo III de Jerusalém
† Irineu da Sérvia
† Daniel da Romênia
† Chrysostomos de Chipre
† Ieronymos de Atenas e de toda a Grécia
† Sawas de Varsóvia e toda Polônia
† Anastasios de Tirana e toda Albânia
† Rastislav de Presov, das terras Checa e Eslováquia

Delegação do Patriarcado Ecumênico

† Lion de Karelia e toda Finlândia
† Estevão de Tallinn e toda Estônia
† João da sede maior de Pérgamo
† Demetrio da sede maior da América
† Agostinho da Alemanha
† Irineu de Creta
† Isaías de Denver
† Aleixo de Atlanta
† Santiago das Ilhas dos Príncipes
† José de Proeconeso
† Meliton da Filadélfia
† Emanuel de França
† Nicetas de Dardanelos
† Nicolau de Detroit
† Gerásimo de São Francisco
† Anfiloquio de Quisamo e Seleno
† Ambrósio da Coreia
† Máximo de Selibria
† Anfiloquio de Adrianópolis
† Calixto de Dioclea
† Antônio de Hierápolis, líder dos ortodoxos ucranianos nos Estados Unidos da América
† Job de Telmessos
† João de Cariópolis, Lider do Exarcado patriarcal das paróquias ortodoxas de tradição russa na Europa ocidental
† Gregório de Nissa, Líder dos carpatorutenos ortodoxos nos Estados Unidos da América

Delegação do Patriarcado de Alexandria

† Gabriel da sede maior Leontópolis
† Macario Nairobi
† Jonas Kampala
† Serafim do Zimbabwe e Angola
† Alexandro de Nigéria
† Teofilacto de Tripoli
† Sergio do Cabo da Boa Esperança
† Athanasios de Cirene
† Aleixo de Cartago
† Jerônimo de Muanza
† Jorge de Guiné
† Nicholas de Hermópolis
† Demétrio de Irenópolis
† Damasceno de Joanesburgo e Pretória
† Narciso de Accra
† Emanuel de Tolemaida
† Gregório de Camarões
† Nicodemos, Metropolita de Memphis
† Melécio de Katanga
† Pantaleão de Brazzaville e do Gabão
† Inocente do Burundi e Ruanda
† Crisóstomo de Moçambique
† Neófito da Nieri e Quênia

Delegação do Patriarcado de Jerusalém

† Benito Filadélfia
† Aristarcos de Constantina
† Teofilacto do Jordão
† Nectario de Antidona
† Filomeno de Pella

Delegação da Igreja da Sérvia

† João de Ohrid e Skopje
† Anfiloquio de Montenegro e do Litoral
† Porfirio de Zagreb e Liubliana
† Basílio de Sirmio
†Luciano BudimljeNikšić
† Longino de Nova Gračanica
† Irineu de Bačka
† Crisóstomo ZvornikTuzla
† Justino de Žiča
†Pacômio de Vranje
† João de Šumadija
† Ignácio de Braničevo
† Fócio da Dalmácia
† Atanásio de Biha Petrovac
† Joanicio de BudimljeNikšić
† Gregório de Hum, Herzegovina e do litoral
† Milutino Valjevo
† Máximo na América ocidental
† Irineu na Austrália e Nova Zelândia
† David de Kruševac
† João de Pakrac e Eslavônia
† André na Áustria e Suíça
† Sergio em Frankfurt e Alemanha
† Hilarião de Timok

Delegação da Igreja da Romênia

† Teofano de Iasi, de Moldávia e Bucovina
† Lorenzo de Sibiu e Transilvânia
† André de Vad, Feleac, Cluj, Alba Julia, Crisana e Maramures
† Irineu de Craiova e Oltenia
† João de Timişoara e do Banat
† José na Europa Ocidental e Meridional
† Serafim na Alemanha e na Europa Central
† Nifon de Targoviste
† Irineu de Alba Julia
† Joaquin Roman e Bacau
† Casiano do Baixo Danúbio
† Timothy de Arad
† Nicolau na América
† Sofrônios Oradea
† Nicodemos de Strehaia e Severin
† Bessarion de Tulcea
† Petronio de Salaj
† Silvano na Hungria
† Silvano na Itália
† Timothy em Espanha e Portugal
† Macário no Norte da Europa
† Barlaan de Ploesti, assistente Patriarcado
† Emiliano de Łovistea, auxiliar do Arcebispado de Râmnic
† João Cassiano Vikin, auxiliar do Arcebispado na América

Delegação da Igreja de Chipre

† Jorge de Paphos
† Crisóstomo de Quitión
† Crisóstomo de Cirenia
† Atanásio de Lemeso
† Neófito de Morfo
† Basílio de ConstânciaFamagusta
† Nicéforo de Cico e Tileria
† Isaías Tamaso e Orinia
† Barnabé de Tremitunte e Leucara
† Cristovão de Karpasia
† Nectario de Arsinoe
† Nicolau de Amathus
† Epifanio de Ledra
† Leôncio de Quitres
† Porfirio de Neapolis
† Gregório de Mesorea

Delegação da Igreja da Grécia

† Procópio de Filipo, Neapolis e Taso
† Crisóstomo de Peristerion
† Germano de Elida
† Alexandre de Mantinea e Cinuria
† Ignácio de Arta
† Damasceno de Didimotico, Orestias e Sufli
† Aleixo de Nicéia
† Hierotheus de Lepanto e San Blas
† Eusebio de Samos e Icaria
† Serafim de Castoria
† Inácio de Demetrias e Calmiro
† Nicodemos de Casandria
† Efrem de Hidra, Espetses e Egina
† Teólogo de Serres e Nigrita
† Macário de Sederocastro
† Antimo de Alexandrópolis
† Barnabé de Neapolis e Staurópolis
† Chrysostomos de Messinia
† Atenágoras de Hélio, Acarnes e Petrópolis
† João de Langada, Litis e Rentina
† Gabriel de Nova Jonia e Filadélfia
† Crisóstomo de Nicópolis e Preveza
† Teocleto de Hieriso, Monte Athos e Ardamerion

Delegação da Igreja na Polônia

† Simão de Lodz e Pozńan
† Abel de Lublin e Chel
† Santiago de Białstok e Gdańsk
† Jorge de Siemiatycze
† Paísio de Gorlice

Delegação da Igreja da Albânia

† João de Korce
† Demétrio Argirocastro
† Nicolau de Apolonia e Fier
† Antonio de Elbasan
† Natanael de Amandia
† Asti de Bylis

Delegação da Igreja das Terras Checa e Eslováquia

† Miguel de Praga
† Isaías Sumperk

† Jeremias da Suíça, chefe do Secretariado do Santo e Grande Concílio Pan-ortodoxo.


Tradução por Pe. André Sperandio